domingo, agosto 29

Ria da minha vida antes que eu ria da sua

Oi.

Nesse exato momento, eu estou bêbado pra porra. Mas como prometi pra um amigo meu que ia postar neste estado, cá estou.

Se vocês acharem que meus textos são melhor escritos enquanto meu corpo mantém altos níveis de álcool, por favor me diga. Porque da próxima vez juro que compro um frigobar e encho ele de cerveja, pra toda vez que eu for escrever algo.
Se não achar, me avisa também.

Mas enfim, resolvi agora que quero fazer com que vocês aprendam as coisas. Quero que aprendam com as merdas que eu (ou não necessariamente eu) faço. Como por exemplo a que aconteceu recentemente.

Era aniversário de uma amiga minha. Vamos chamá-la de Porra. Porra, então, chamou vários amigos para a casa dela, a fim de fazer um festejo com almoço, doces, e tudo mais. E eu, como amigo da Porra, estava presente.

Eu, por sinal, não precisa ser necessariamente eu. Na verdade, narro em primeira pessoa porque é mais fácil assim. A situação que se segue não aconteceu comigo, mas com um amigo meu.
Juro.
Mas prossigamos.

Eu, ao contrário dos outros convidados da Porra, estava cansado. Tão cansado que me retirei da sala e fui pro quarto, mexer no pc tranquilamente. Sozinho. Até a chegada de outra amiga minha, que chamaremos de Puta Merda.

Puta Merda é uma grande amiga minha. Tão amiga que teve a intimidade de deitar na cama que eu estava sentado mexendo no pc, e pedir pra eu fazer cafuné nela porque ela queria dormir.
E é justamente por ser tão amiga que ninguém NUNCA poderá explicar o fato de esse cafuné ter se desenvolvido de tal modo que cerca de 20 minutos depois estávamos nos pegando loucamente.

E quando eu digo loucamente, não estou exagerando.

Estávamos nos pegando tão loucamente que, segundo nosso grupo de amigos que chamarei de Filhos da Puta, nos narraram os seguintes eventos que aconteceram durante o ato:

1- Cada um dos filhos da puta foi lá olhar o que a gente tava fazendo de perto, já que da eles viram da sala o que estava acontecendo.

2- Eles tiraram fotos e postaram no twitter.

3- A mãe da Porra entrou no quarto, puxou uma cadeira, virou a tela do pc pro outro lado, sentou na mesa e jogou bejewled enquanto nos observava fazendo carícias pré-sexuais.

E isso durou até a mãe da Porra gritar, em voz bem alta e clara, que queria a Porra com ela.

Puta merda.

Eu e Puta Merda nos olhamos com a cara mais insanamente vergonhosa possível. E enquanto nos olhávamos, tivemos uma conversa telepática rápida e chegamos a conclusão: "É, vamos embora sem dizer nada".

E foi o que aconteceu, até chegarmos na maldita sala. Os Filhos da Puta nos zoaram como nunca, e a Porra ficou me olhando com cara de "shame on you" e não ficou extremamente puta comigo.

Tão puta que jogou fora um dos pedaços de torta de morango mais caros de Belém que eu comprei pra ela, essa escrota. :(

E a moral desta história é: Nunca, mas nunca, pegue uma amiga de sua melhor na cama dela, e ainda mais no aniversário dela.

Isso foi o que meu amigo me disse, pelo menos.

Espero que aprenda, porra.


E aprenda a nunca ficar escrevendo coisas bêbado também. Você pode acabar com sua dignidade.

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